A Polícia Civil negou que o paraense suspeito de torturar e matar o jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, tinha a intenção de cometer latrocínio, ou seja, roubo seguinte de morte. Segundo as investigações, Jhonatan Barros Cardoso, de 27 anos, marcava encontro com homens em um site de relacionamentos, filmava as relações sexuais e usava as gravações pra extorquir dinheiro das vítimas.
As causas do assassinato do jornalista ainda não foi esclarecida, mas a polícia acredita que Cristiano tivesse entrado em luta corporal com Jhonatan e sido morto durante a confusão. Para fugir, Jhonatan resolveu pegar o carro da vítima.
O suspeito, natural de Belém, já responde a seis processos por roubo e extorsão só em Curitiba, segundo a PCPR. Em fevereiro deste ano, dois boletins de ocorrência contra Jhonatan foram registrados por roubo e ele chegou a ser preso, mas foi liberado após pagamento de fiança.
Segundo a defesa de Jhonatan, houve um desacordo entre a vítima e o suspeito, que terminou com a morte do jornalista. “O que houve, de fato, foi um desentendimento, dentro do contexto de um serviço sexual contratado pela vítima”, afirma o advogado Valter Ribeiro Júnior. “Houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou com o jornalista morto.”
Jhonatan continua preso e aguarda audiência de custódia.
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