Pará lidera taxas de informalidade no Brasil, aponta IBGE

A informalidade considera trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores e autônomos sem registro no CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares

Imagem de uma carteira de trabalho sendo assinada.
Foto: Reprodução.

O Estado do Pará registrou a maior taxa de informalidade do Brasil no terceiro trimestre de 2024, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (22) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).

De acordo com o levantamento, 56,9% da população ocupada no Pará atua na informalidade, superando estados como Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%). A taxa média nacional de informalidade no período foi de 38,8%. Os menores índices foram registrados em Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).

A informalidade considera trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores e autônomos sem registro no CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

Em relação ao rendimento médio, o IBGE destacou que os valores foram obtidos em todas as regiões do país. No terceiro trimestre, a massa de rendimento médio real atingiu R$ 327,7 bilhões, um pouco acima do registrado no trimestre anterior (R$ 325,2 bilhões). O valor, no entanto, representa um aumento em comparação ao mesmo período de 2023, quando foi de R$ 305,8 bilhões.

Leia também: