Um paciente de 51 anos, identificado como Elder Silva de Sousa, enfrenta dificuldades no Pronto-Socorro do Guamá, em Belém, enquanto aguarda por um leito hospitalar para tratar uma infecção que persiste há mais de duas semanas. Segundo relato da família, o paciente deu entrada na unidade no dia 23 de dezembro de 2025.
Nos quatro primeiros dias, o hospital administrou um medicamento injetável que proporcionou alguma melhora. Porém, no quinto dia, o médico informou que o medicamento não estava mais disponível e sugeriu a compra de uma versão via oral. Após o uso do remédio comprado pela família, o quadro do paciente apresentou piora, uma vez que a medicação continha corticoides, substância que ele não pode utilizar.
A família afirma que levou de três a quatro dias para que o pronto-socorro disponibilizasse outro medicamento, o que gerou uma melhora temporária. No entanto, os sintomas retornam após o término do efeito dos medicamentos administrados no local. Segundo os familiares, os remédios oferecidos apenas aliviam os sintomas, sem tratar a infecção de forma definitiva.
A situação se prolonga por 16 dias, sem que o paciente tenha sido transferido para um hospital com condições de realizar o tratamento adequado. A família destaca que o cadastro para transferência no Sistema de Regulação (SISREG) demorou quatro dias para ser concluído, e, até o momento, não há previsão de quando será disponibilizado um leito para o tratamento definitivo.
Na manhã desta terça-feira (7), a filha do paciente foi até o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), abrir um pedido de reclamação.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou que o paciente Elder Silva de Sousa, 51 anos, está internado no Pronto-Socorro do Guamá, onde recebe a assistência que o caso requer, sendo realizadas todas as medicações específicas para o quadro dele, inclusive os antimicrobianos Ertapeném e Vancomicina. O paciente encontra-se em bom estado geral e quadro estável.
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