Oito pessoas foram presas nesta sexta-feira (6) durante a segunda fase da Operação “Esparavel”, realizada em Igarapé-Miri, no nordeste do Pará. A ofensiva coordenada pela Segup reuniu forças de segurança estaduais em ações simultâneas para combater o tráfico de drogas, o porte ilegal de armas e a atuação de organizações criminosas.
As prisões ocorreram em diferentes pontos do município e incluíram três mandados judiciais e cinco flagrantes. Um dos presos é suspeito de envolvimento na morte de um policial militar. Durante a operação, também houve confronto, e um dos alvos veio a óbito após resistir à abordagem policial.
“Sabemos da importância estratégica que tem o município de Igarapé-Miri, que é o maior produtor de açaí do nosso Estado e por essa razão damos andamento na segunda etapa da operação ‘Esparavel’, realizamos a primeira etapa do ano passado e que atinge, na verdade, não só o município, mas toda a região do Baixo Tocantins. Tendo em vista que é uma região com muitos rios, muitas ilhas, e com uma área de estrada e rodovias, onde procuramos atuar combatendo tráfico de drogas, organizações criminosas, porte legal de arma de fogo. Desta forma, desde as primeiras horas da manhã, nossas equipes trabalham de forma integrada, a exemplo da Polícia Civil, que entrou com a parte investigativa, cumprindo mandados de busca e apreensão, e daremos seguimento com a Polícia Militar e os demais órgãos de segurança atuando na cidade”, ressaltou o secretário Ualame Machado.
As equipes apreenderam quatro armas de fogo, nove celulares e entorpecentes como maconha e cocaína. Com apoio de embarcações e helicóptero, os agentes reforçaram o patrulhamento em áreas ribeirinhas, estradas e zonas rurais, mantendo a presença ostensiva nas ruas e pontos estratégicos da região.
Segundo a Segup, Igarapé-Miri está há mais de 70 dias sem registrar crimes violentos letais, como homicídios. A operação busca manter essa estabilidade e fortalecer o vínculo com a população, incentivando denúncias anônimas pelos canais oficiais, como o Disque 181 e o WhatsApp da atendente virtual Iara.
“Reforçamos ainda que a região está há mais de 70 dias sem CVLI, que são os crimes violentos letais e intencionais. Estamos com um trabalho contínuo dando respostas para alguns crimes de furto e roubo – e até de explosão – que ocorreram recentemente, mostrando que o Estado está cada vez mais presente e a população, que é a nossa principal parceira, possa colaborar conosco por meio dos nossos canais de denúncia, o 181 e também pelo canal do Whatsapp da Iara, nossa atendente virtual rápida e anônima”, pontuou.
