A exposição “Fóssil Vivo” será inaugurada no Centro de Exposições Eduardo Galvão, no Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém, na próxima sexta-feira (30) e ficará aberta até o mês de dezembro deste ano.
Curada pelo cientista social e cineasta Adriano Espínola Filho, a mostra utiliza realidade aumentada e virtual para apresentar a fauna da Formação Pirabas e da Megafauna, proporcionando uma experiência que transporta os visitantes para 20 milhões de anos atrás.
“O visitante poderá interagir com esses enormes animais, que, de fato, conviveram com o ser humano durante milhares de anos, mas por conta das mudanças climáticas, adaptações e outras séries de fatores acabaram extintos”, explica Adriano.
Realizada em parceria com o Museu Goeldi e com patrocínio do Instituto Cultural Vale, a exposição também busca valorizar o trabalho de pesquisa realizado pelos paleontólogos da instituição, “que são responsáveis, em última análise, por trazer à tona todo esse conhecimento, ou seja, torná-lo vivo”, completa o curador.
Fósseis coletados no Pará
Os fósseis retratados na exposição estão salvaguardados na Coleção Paleontológica do Museu Goeldi e servem de material para diversos estudos sobre a história paleoambiental da Amazônia. Eles foram coletados em sítios paleontológicos nos municípios paraenses de Salinópolis, Capanema, São João de Pirabas e Itaituba, e minuciosamente estudados e catalogados por pesquisadores da instituição de pesquisa.
Fazem parte da mostra as espécies Galeocerdo mayumbensis (tubarão); Portunus haitiensis (sirí); Clypeaster lamegoi (bolacha de praia); Aetomylaeus cubensis (arraia); Cypraea macrovoluta (gastrópode); e os animais da Megafauna: Notiomastodon; Xenorhinotherium; Glyptodon; e Eremotherium. Os fósseis foram coletados em afloramentos na superfície ou em minas escavadas pelos paleontólogos.
Programação
Em paralelo, como estratégia de dinamização, o Museu Goeldi promove em setembro o Mês da Geociências com ações educativas, oficinas para professores e alunos e o circuito de palestras Quartas Geológicas sobre os temas relacionados à Fóssil Vivo. Acesse aqui a programação completa.
A mediação da exposição também contará com uma equipe de graduandos de Museologia e Produção Multimídia da Universidade Federal do Pará, especialmente capacitados para essa finalidade. Os mediadores auxiliam na conexão do público ao conhecimento científico apresentado.
SERVIÇO:
Exposição Fóssil Vivo
Museu Paraense Emílio Goeldi – Centro de Exposições Eduardo Galvão
Av. Magalhães Barata, 376 – São Braz – Belém (PA)
De 30 de agosto de fevereiro a 31 de dezembro de 2024
De quarta a domingo, inclusive feriados, das 9h às 16h.
A bilheteria fecha às 15h.
R$ 3,00 (inteira) e R$ 1,50 (meia) e gratuidades garantidas por Lei.
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