MPF e MPPA reforçam ações para proteger o Rio Tocantins após desabamento de ponte

O colapso da estrutura, que conectava os estados do Tocantins e Maranhão, resultou na queda de caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos no rio Tocantins no último dia 22.

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) alinharam nesta quinta-feira (26), em reunião realizada na sede do MPPA em Marabá (PA), medidas conjuntas para prevenir e mitigar os impactos ambientais e sociais do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. O colapso da estrutura, que conectava os estados do Tocantins e Maranhão, resultou na queda de caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos no rio Tocantins no último dia 22.

O encontro contou com a participação de representantes da Defesa Civil de Marabá, Ibama, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e Instituto Evandro Chagas (IEC).

Monitoramento e Medidas Preventivas

Até o momento, as instituições confirmam que não há evidências de vazamento dos produtos tóxicos. Amostras da água estão sendo analisadas regularmente, e as autoridades seguem monitorando a qualidade do rio Tocantins para prevenir quaisquer riscos à saúde pública.

As medidas incluem a intensificação do monitoramento em todos os estados banhados pelo rio e a adoção de ações preventivas para evitar contaminação.

Os MPs destacam a importância de seguir apenas fontes confiáveis, como os canais institucionais do MPPA, MPF e Defesa Civil, para obter atualizações sobre a situação. A população é orientada a evitar o compartilhamento de informações não verificadas que possam causar alarmes desnecessários.

A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira era uma ligação estratégica entre Tocantins e Maranhão, e o incidente mobilizou uma força-tarefa que continuará a atuar para garantir a segurança socioambiental na região.

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