A candidatura da vice-prefeita eleita de Marituba, Bárbara Bessa (MDB), enfrenta questionamentos legais após o Ministério Público Eleitoral (MPE) solicitar o indeferimento de sua candidatura e recomendar a anulação das eleições municipais. A polêmica surgiu após uma ação de impugnação movida pela coligação de oposição “Frente Popular Marituba quer Mudança” (composta por PDT, Podemos e Solidariedade), que alegou que Bárbara não teria se afastado do cargo de secretária municipal de educação no prazo exigido pela legislação eleitoral.
Segundo o MPE, Bárbara continuou a desempenhar funções como secretária até 8 de junho, quando a lei exigia seu afastamento até 5 de junho, três meses antes da eleição. Nas redes sociais, imagens que supostamente mostram Bárbara em atividades de gestão foram amplamente compartilhadas e incluídas na ação judicial como provas de que ela teria desrespeitado o período de desincompatibilização.
Com o caso agora nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a recomendação do procurador-geral eleitoral pode resultar na anulação da chapa liderada por Patrícia Alencar (MDB), eleita com 71,36% dos votos válidos no dia 6 de outubro. A legislação eleitoral estabelece que, em caso de indeferimento da candidatura de um dos membros da chapa majoritária, deve-se convocar novas eleições.
Até o momento, nem Patrícia Alencar nem Bárbara Bessa se pronunciaram oficialmente sobre o assunto. A situação agora depende da análise do TSE, que decidirá se a eleição será validada ou se os eleitores de Marituba precisarão retornar às urnas para uma nova escolha.
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