Manifestantes protestam na manhã desta segunda-feira (23), em frente ao Hospital Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti (PSM da 14), contra a proposta da Prefeitura de Belém de repassar a unidade à administração de uma Organização Social (OS). A principal crítica dos servidores é que a medida pode significar a perda do modelo de atendimento “de portas abertas”, que garante acesso imediato à população, substituído por um sistema referenciado, que exige encaminhamento prévio.
Além da mudança no acesso, trabalhadores apontam riscos à qualidade do serviço, citando experiências negativas com a terceirização de outras unidades da rede municipal, como as UPAs da Sacramenta e Icoaraci. Segundo os relatos, houve precarização nas condições de trabalho, diminuição de salários, rotatividade de profissionais e falhas nos canais de controle e transparência.
Com apoio de setores da sociedade civil, os servidores levaram a denúncia ao Ministério Público do Pará (MPPA), que já ajuizou ação civil pública relacionada a problemas estruturais no hospital, como desabastecimento de medicamentos e fechamento da ouvidoria. A mobilização segue, com o objetivo de impedir que o PSM da 14 seja retirado do controle público direto.
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