Um lixão a céu aberto às margens do igarapé Passa Tudo, no trecho Itaituba-Jacareacanga da Rodovia Transamazônica, tem causado indignação na população de Itaituba, no sudoeste do Pará. O local, próximo ao perímetro urbano, é utilizado como depósito irregular de resíduos sólidos, o que contraria as Leis nº 9.605/98 e nº 12.305/2010. Além da poluição do igarapé e do Rio Tapajós, o descarte inadequado representa um risco à saúde pública, com chorume infiltrando no solo, emissão de gases tóxicos e proliferação de doenças.
Populares relatam que urubus e porcos se alimentam dos resíduos descartados, aumentando o risco de contaminação para quem consome carne suína na cidade. Eles denunciam ainda a presença de veículos e tratores no local, que seriam usados para espalhar o lixo, evidenciando a falta de fiscalização.
Enquanto a situação persiste, o impacto ambiental se agrava. O igarapé Passa Tudo, que deságua no Rio Tapajós, recebe resíduos sólidos e chorume, comprometendo a qualidade da água e o ecossistema local. A emissão de gases tóxicos intensifica o mau cheiro na região, enquanto a população cobra respostas efetivas para um problema que ameaça não apenas o meio ambiente, mas também a saúde coletiva.
A redação do portal Estado do Pará Online (EPOL) solicitou nota para a prefeitura de Itaituba, pedindo esclarecimentos e soluções sobre o caso, porém, até o fechamento desta matéria, não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para o diálogo com nossos leitores e com a população local.
Com informações de O Impacto
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