Líderanças indígenas estiveram presentes na manifestação dos professores nesta sexta-feira (31), em Belém, para reforçar o protesto contra a lei estadual 10.820/2024. Durante o ato, Auricélia Arapiun discursou criticando a atuação do governador Helder Barbalho (MDB) e afirmando que a mobilização seguirá, com apoio de lideranças indígenas de outras regiões do estado e do país. Em sua fala, ela acusou o governo de tentar dividir os povos indígenas e de manipular informações para enfraquecer o movimento.
A manifestação ocorre em meio ao impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) e o governo estadual, que obteve decisão judicial declarando a greve ilegal. A presença de lideranças indígenas reforçou a ampliação das pautas do movimento, que vai além das reivindicações da categoria docente e inclui críticas à condução do governo estadual em relação aos direitos dos povos originários e o objetivo comum entre os dois grupos: a revogação da lei 10820/2024 e a exoneração do secretário de Educação, Rossieli Soares.
Após os discursos, os manifestantes entoaram cânticos contra o governo e pediram a saída de Rossieli. Auricélia destacou a importância da resistência e reafirmou que os protestos continuarão.
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