Líbero Luxardo exibe 13ª Mostra Ecofalante de Cinema a partir desta quinta-feira (24)

A programação da Mostra Ecofalante de Cinema é composta por um circuito de exibições em diferentes espaços de Belém e Ananindeua

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Começa nesta quinta-feira, 24 de outubro, na tela do Cine Líbero Luxardo, em Belém, a Mostra Ecofalante de Cinema 2024, considerada um dos mais importantes eventos sul-americanos para a produção audiovisual ligada a temáticas socioambientais, tanto para o público adulto quanto para o infantil. A programação é gratuita.

Além da exibição de filmes com temática socioambiental, o Líbero Luxardo será palco de debates sobre o assunto. Na quinta-feira, às 20h, o tema do debate será “Povos Tradicionais”. Na terça-feira, 29, às 20h15, a conversa terá como foco a “Emergência Climática e Agricultura Regenerativa”.

A programação da Mostra Ecofalante de Cinema é composta por um circuito de exibições em diferentes espaços de Belém e Ananindeua. O festival contará com exibições no Cine Líbero Luxardo, no Centro de Cultura e Turismo Sesc Ver-o-Peso, no Museu Paraense Emílio Goeldi, no Palacete Pinho/Sala Dira Paes, em Belém, e no Teatro Municipal de Ananindeua. A programação completa da Mostra pode ser conferida em: https://ecofalante.org.br/programacao.

Saiba tudo da programação:

No Cine Líbero, no Centur, a programação inicia na quinta-feira às 17h30 com a exibição do filme “A Floresta Que Você Não Vê – Narrativas do Médio Xingu”, um documentário que entrelaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Em seguida, será a vez de “Floresta – Um Jardim Que a Gente Cultiva”, que contrapõe o olhar indígena ao da ciência ocidental. O filme “Escute: A Terra Foi Rasgada” propõe uma aproximação do pensamento dos Yanomami, Munduruku e Mebêngôkre (Kayapó) na formação de uma aliança histórica em defesa dos territórios e inicia às 18h45. À noite, a partir das 20h, haverá o debate sobre os povos tradicionais.

Na sexta-feira, 25, oito títulos serão exibidos no cinema do Centur. A primeira sessão de curtas inicia às 17h30 com “Vão das Almas”, “A Bata do Milho”, “Nunca Pensei que Seria Assim” e “Nosso Terreiro”. O colombiano “Amor, Mulheres e Flores” será exibido às 17h45. Uma hora depois, será a vez das produções “Água Rasa” e “Rejeito”. O dia encerra com a produção norte-americana “Arrasando Liberty Square”, que aborda a gentrificação climática, a partir das 20h30.

No sábado, 26, o público conhecerá “O Fogo Interior: Um Réquiem para Katia e Maurice Krafft”, escrito, realizado e narrado pelo lendário cineasta Werner Herzog. O documentário presta homenagem aos Kraffts, que deixaram filmagens únicas de vulcões em sua beleza espetacular. Em 1991, o Monte Unzen, no Japão, entrou em erupção, matando os vulcanólogos franceses Katia e Maurice Krafft. No dia anterior, Maurice disse: “Nunca tenho medo, porque já vi tantas erupções que, mesmo que morra amanhã, não me importo.”

O documentário “Mapear Mundos” encerrará a programação do sábado, articulando imagens de arquivos indigenistas com testemunhos atuais para rememorar os passos dados por organizações da sociedade civil, em um contexto de ditadura militar, pela garantia dos direitos dos povos originários no Brasil. A sessão inicia às 20h45.

Infantil: A animação “Yakari, Uma Jornada Fantástica” será exibida no sábado, 26, às 17h30. O filme conta a história de Yakari, uma criança indígena da tribo Sioux, que parte em uma jornada fantástica enquanto sua tribo se prepara para migrar. Ele quer encontrar e montar Mini-Trovão, um cavalo mustang conhecido por ser indomável. Ao longo do caminho, o garoto recebe da Grande Águia um presente incrível: o poder de falar com os animais. Sozinho pela primeira vez, ele irá conhecer melhor o território e interagir com as criaturas que nele habitam.

Curtas: Na segunda-feira, 28, a sessão de curtas inicia às 17h30 com “A Menos Que Bailemos”, “Concórdia”, “Você Vai Me Esquecer” e “O Materialismo Histórico da Flecha Contra o Relógio”. O sueco “2G” terá sessão às 20h30, contando a história de quatro antigos contrabandistas lutando para ganhar a vida após o governo do Níger proibir o transporte de imigrantes ilegais. Diante da falta de perspectivas, Ibrahim, Abdelsalam, Daouda e El Bak embarcam em uma viagem pelo Saara para se juntarem a dezenas de garimpeiros perdidos no deserto.

Os curtas “O Silêncio Elementar”, “O Interior da Terra” e “Sertão, América” serão exibidos na terça-feira, 29, a partir das 17h30. Às 18h30, inicia o documentário “Solo Comum”, que mescla exposição jornalística com histórias pessoais daqueles que estão na linha de frente do movimento alimentar sustentável. Às 20h15, haverá debate sobre “Enfrentamento Climático e Agricultura Regenerativa”.

Na quarta-feira, 30, último dia da Mostra Ecofalante no Cine Líbero, a sessão de curtas começa às 17h30 com “Mborairapé” e “Ava Yvy Pyte Ygua / Povo do Coração da Terra”. O documentário “Não Existe Almoço Grátis”, que narra a rotina de Socorro, Jurailde e Bizza, líderes de uma das Cozinhas Solidárias do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), distribuindo almoços gratuitamente todos os dias, será exibido às 18h45.

A programação da Mostra no Líbero encerrará às 20h15 com “Food, Inc. 2”, que acompanha agricultores inovadores, produtores de alimentos com visão de futuro, ativistas dos direitos trabalhistas e legisladores proeminentes que enfrentam grandes empresas para inspirar mudanças e construir um futuro mais saudável e sustentável.

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