No último dia 2 de agosto, a Justiça decidiu negar um novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-deputado federal Wladimir Costa, mantendo-o sob custódia. Costa, que enfrenta acusações de violência política de gênero contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB), foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto de Belém.
Apesar de dois magistrados terem votado a favor da liberdade de Wladimir, o pedido foi rejeitado por uma maioria de quatro votos contra, incluindo o voto do relator do processo, Marcos Alan.
As acusações contra Wladimir Costa estão embasadas nos artigos 326-B e 327, V, do Código Eleitoral, além do artigo 359-P do Código Penal.
Votaram contra o habeas corpus os juízes: Marcelo Guedes, Rosa Navegantes, Marcos Alan (relator) e Tiago Seffer. Votaram a favor os juízes José Airton Portela e José Maria.
Wlad já completou 92 dias preso desde que foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto de Belém. O ex-deputado teve a prisão revogada em abril mas retornou ao sistema prisional no dia 14 de maio.
A decisão da Justiça reflete a complexidade do caso e os diferentes posicionamentos dentro do colegiado de juízes responsáveis pelo processo.
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