A Justiça converteu em preventiva a prisão de Arlindo de Aquino Pedroza, de 68 anos, ex-médico investigado por aborto ilegal, exercício ilegal da medicina, venda de remédios vencidos e armazenamento de pornografia infantojuvenil. Ele foi preso duas vezes em quatro dias na clínica onde atuava, no bairro da Marambaia, em Belém. A última prisão ocorreu por conta da venda irregular de medicamentos fora da validade.
A decisão judicial determinou que o investigado permaneça preso, mas receba atendimento médico devido a problemas de saúde.
A clínica foi interditada por agentes da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Belém, que identificaram irregularidades no armazenamento de medicamentos utilizados em pacientes que passavam pelos procedimentos. A polícia investiga ainda se o ex-médico chegou a divulgar cenas de nudez ou pornografia das mulheres que o procuravam para abortos.
O registro de Arlindo Pedrosa foi cassado pelo CRM e pelo Conselho Federal de Medicina há 10 anos, o que o impedia de exercer a profissão desde 2015.
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