Em pronunciamento feito na última terça-feira (15) o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, Alex Lacerda, falou sobre as motivações do resgate da ‘oncinha Pituca’, que na verdade é uma Jaguatirica. Na segunda-feira (14), o EPOL anunciou com exclusividade o resgate do animal silvestre que coleciona quase meio milhão de seguidores nas redes sociais.
Alex destaca que além da convivência com animais domésticos, outro fator que envolveu o resgate de Pituca foi a suspeita dos animais domésticos da propriedade serem portadores de leishmaniose, doença que pode afetar humanos, animais domésticos e silvestres, caracterizada por febre prolongada, emagrecimento, fragilidade dos cabelos, perda de massa muscular, inchaço nas pernas e na barriga; podendo chegar a disfunção renal ou hepática em casos mais graves.
Relembre
Nas redes sociais, Pituca conquistou mais de 400 mil seguidores. A rotina diária com o animal silvestre era compartilhada diariamente desde julho de 2024 em um perfil próprio e também nos perfis dos cuidadores, como da agricultora Luciene Cândido.
Luciene, que compartilha a vida no campo em uma pequena fazenda, mostrou durante nove meses a convivência de Pituca com a própria família, incluindo crianças, gado e animais domésticos.
Na última segunda-feira (14), Luciene comunicou aos seguidores que estava fora da propriedade quando foi avisada que viaturas do Ibama estavam no local para levar Pituca após denúncias de exploração animal. Na ocasião, a mulher ganhem foi multada em Luciene foi multada em R$ 10 mil com base na Lei de Crimes Ambientais como recebido a ordem de excluir os vídeos com a jaguatirica de suas redes sociais.
Agora, Pituca está no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, onde passará por um processo de reabilitação antes de ser reintroduzida à natureza.
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