A Vigilância Sanitária de Ananindeua emitiu uma intimação contra o Hospital das Clínicas de Ananindeua (HCA) nesta terça-feira (7), apontando diversas irregularidades e condições insalubres que representam um grave risco à vida dos pacientes internados e seus funcionários. Gerenciado pela família Sefer, o hospital está sob análise por não cumprir os parâmetros estabelecidos pela Lei 1.320, de 30 de novembro de 1998, conhecida como o Código de Vigilância Sanitária.
Imagens chocantes evidenciam a precariedade das instalações do Hospital das Clínicas de Ananindeua, que, apesar de ser uma instituição privada, apresenta condições ainda piores do que muitas unidades de saúde públicas. Confira:
Com mofos nas paredes, macas contaminadas por sangue e sem a devida esterilização, acúmulo de entulhos, armazenamento inadequado de materiais hospitalares e falta de itens básicos de higiene, o Hospital das Clínicas de Ananindeua está sendo criticado por manter ambientes insalubres e violar normas essenciais para um local que lida diretamente com a saúde da população.
Como parte da medida corretiva, o Hospital das Clínicas de Ananindeua foi intimado a providenciar o Licenciamento Sanitário referente aos anos de 2024 e 2025, a fim de assegurar que as condições de funcionamento atendam aos padrões estabelecidos para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes. Confira o documento abaixo:
A Lei 1.320, de 30 de novembro de 1998, mais conhecida como o Código de Vigilância Sanitária, é uma legislação que estabelece normas e diretrizes para a promoção e proteção da saúde pública, regulamentando ações e serviços que visam a prevenção e o controle de riscos à saúde. Este código abrange uma série de requisitos e padrões que os estabelecimentos de saúde, sejam eles públicos ou privados, devem seguir para garantir a qualidade e segurança dos serviços oferecidos à população. Ele estipula diretrizes específicas relacionadas à higiene, segurança alimentar, controle de infecções, gestão de resíduos, entre outros aspectos essenciais para o funcionamento adequado das instituições de saúde.
Na manhã de hoje, um ato político em forma de protesto reuniu cerca de 30 pessoas ligadas à grupos políticos adversários da gestão do prefeito de Ananindeua. O grupo bloqueou o tráfego na rodovia BR 316 com cartazes e pneus que foram queimados e impediram o tráfego dos veículos das 06h até às 9:30h da manhã, causando um engarrafamento quilométrico.
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O suposto motivo do protesto foi em defesa do Hospital das Clínicas de Ananindeua, de propriedade do deputado estadual Gustavo Sefer (PSD) e de Ronaldo Sefer, pai do Procurador-geral do Estado do Pará, Ricardo Sefer – que foi nomeado ao cargo pelo governador Helder Barbalho (MDB), em 2019.
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