O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, toma posse pelo terceiro mandato no país, nesta sexta-feira (10). O país vive uma ditadura, com cassação e perseguição de opositores. Além disso, a Venezuela vive uma grave crise financeira, fruto das políticas populistas iniciadas com o ex-presidente Hugo Chavez, e vários embargos econômicos, sobretudo dos Estados Unidos.
Na onda do evento de posse de Maduro, marcado para às 13h, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), se pronunciou sobre as eleições no país sul-americano, citando “ditadura” e “opressão”.
“Quem defende a democracia tem de abominar a ditadura de Maduro e condenar a opressão do regime. Não podemos fazer condenações seletivas a golpistas. O Brasil não pode se omitir: fora Maduro!”, escreveu na rede social X.
Quem defende a democracia tem de abominar a ditadura de Maduro e condenar a opressão do regime. Não podemos fazer condenações seletivas a golpistas. O Brasil não pode se omitir: fora Maduro!
— Helder Barbalho (@helderbarbalho) January 10, 2025
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro vencedor com 51,2% dos votos, enquanto o opositor Edmundo González Urrutia teria obtido 44,2%. No entanto, a oposição contestou esses resultados, alegando fraude eleitoral. González afirmou possuir atas verificadas que indicariam sua vitória com 67% dos votos. As atas das eleições nunca foram apresentadas, o que reforça suspeitas de possível manipulação por parte do governo.
A comunidade internacional mostrou-se dividida. Países como os Estados Unidos e diversas nações europeias reconheceram González como vencedor legítimo, enquanto outros mantiveram apoio a Maduro.
Detenção de María Corina Machado
Vale ressaltar que, na última quarta-feira (9), ocorreu um grande protesto de opositores contra o presidente Nicolás Maduro, em Caracas. Na ocasião, a líder da oposição María Corina Machado, que tentou disputar as últimas eleições, mas foi impedida pelo Supremo Tribunal do país, foi detida por militares enquanto era retirada do protesto. Ela foi libertada no mesmo dia, mas foi obrigada a gravar alguns vídeos, segundo membros da oposição.
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