O Ministério das Cidades avalia a possibilidade de usar unidades do programa Minha Casa Minha Vida como hospedagem temporária durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025. A proposta é uma alternativa para driblar a falta de leitos e o aumento nos preços de hospedagem na capital paraense.
A informação foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo. A cidade deve receber cerca de 50 mil visitantes, entre eles chefes de Estado, delegações internacionais, especialistas e ativistas do clima de mais de 190 países.
O ministério estuda utilizar apartamentos do Residencial Viver Pratinha, cujas obras estavam paradas e foram retomadas como parte do esforço do governo para concluir empreendimentos inacabados. Das 768 unidades habitacionais, 256 devem ser entregues até outubro, a tempo de servirem como moradia provisória durante a conferência.
Ainda não há definição sobre quem ocuparia essas moradias — se integrantes de delegações, equipes técnicas ou profissionais de apoio. A ideia é reforçar a infraestrutura de hospedagem, já que a região metropolitana de Belém dispõe atualmente de cerca de 24 mil leitos.
Em maio, o governo federal lançou uma plataforma oficial de hospedagem para a COP30, que reúne vagas em hotéis, imóveis de aluguel temporário e navios de cruzeiro que serão ancorados na capital.
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