Governo e sindicatos dos servidores estaduais debatem data base 2024

A reunião foi nesta terça feira (20) na Secretaria de Planejamento (SEPLAD).

Várias pessoas sentadas em reuniao
Foto Divulgação

Na terça-feira (20), aconteceu a primeira reunião de negociação sobre a data-base 2024 entre o Fórum de Sindicatos dos servidores públicos estaduais e representantes do governo do Estado.

O encontro ocorreu na Secretaria de Planejamento (SEPLAD), com a presença da Secretária Adjunta, Tainá Magalhães, e da Procuradora do Estado, Dra. Renata, em representação do governo.

Os sindicalistas apresentaram as demandas dos servidores, destacando a insatisfação em relação às negociações anteriores, que não atenderam às reivindicações da categoria. Entre os pontos discutidos estavam o arrocho salarial dos servidores, a falta de reajustes e o não cumprimento das promessas governamentais, como o reajuste do auxílio alimentação.

A Secretária Adjunta informou que as demandas estão em fase de estudos pela equipe técnica da SEPLAD, incluindo o reajuste salarial, o auxílio-alimentação e as diárias. Após essa análise, as propostas serão encaminhadas à Secretária de Planejamento, Elieth Braga, para discussão com o Secretário da Fazenda.

Os sindicatos sugeriram a criação de um calendário de reuniões para discutir as pautas apresentadas e solicitaram o acesso aos dirigentes de órgãos por meio de uma circular do governo.

Além disso, manifestaram insatisfação com a suspensão dos Planos de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCRs) e pediram agilidade no processo de tramitação.

A próxima reunião, proposta para o dia 07 de março, deve contar com a presença da Secretária de Planejamento e do Secretário de Fazenda, conforme solicitado pelos sindicatos.

Os representantes sindicais reforçaram a importância da presença de todos os sindicatos nas reuniões e solicitaram um espaço adequado para garantir a representação de todas as categorias.

A Secretária Adjunta se comprometeu a levar todas as questões discutidas à secretária de planejamento.

Diante da falta de propostas concretas por parte do governo, os sindicatos alertam para a necessidade de uma resposta urgente à situação.

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