O PSDB, que já teve grande relevância política no Pará e no cenário nacional, enfrenta um momento crítico de enfraquecimento. No estado, a legenda não conseguiu eleger prefeitos nos 144 municípios paraenses e tem uma presença limitada nas câmaras municipais de cidades importantes, como Belém, Ananindeua e Marabá. Em Santarém, não obteve nenhum representante.
Diante desse cenário, o governador Helder Barbalho (MDB) busca a incorporação do PSDB ao seu partido, em meio a uma disputa com o PSD de Gilberto Kassab, que também tenta atrair os tucanos. Nacionalmente, quem conseguir a adesão do PSDB garantirá um salto significativo na Câmara dos Deputados, agregando os 13 parlamentares eleitos pela legenda em 2022.
Os dirigentes tucanos já marcaram março como o mês decisivo para definir o futuro do partido, que pode deixar de existir. No Pará, figuras como o deputado estadual Erick Monteiro e as deputadas Ana Cunha e Cilene Couto ainda não se posicionaram sobre a possível dissolução da legenda. Caso o PSDB seja absorvido pelo MDB ou pelo PSD, marcará o fim de um ciclo para um partido que já teve papel central na política paraense e brasileira.
Leia também:
