Festival Amazônia Mapping 2024 traz atrações internacionais e feats inéditos ao centro histórico de Belém

O evento é referência mundial em projeção mapeada, conectando a pluralidade das diversas Amazônias que estende-se por nove países da América Latina

Créditos: divulgação

O Amazônia Mapping 2024 ocorrerá nos dias 1 e 2 de novembro, a partir das 19h, no Museu do Estado do Pará, com entrada gratuita. Em sua 11ª edição, o festival celebra sua trajetória, trazendo pela primeira vez obras de artistas de toda a Pan-Amazônia nesta que é a maior e mais diversa edição do festival. O evento é referência mundial em projeção mapeada, conectando a pluralidade das diversas Amazônias que estende-se por nove países da América Latina, promovendo o encontro de arte indígena, música da periferia e espetáculos premiados.

Destaques da Programação

O festival contará com atrações internacionais e experiências inovadoras, entre elas o Ciclope Studio, um projeto de artes visuais da Bolívia, que criará experiências únicas que unem arte, design e tecnologia como meio de luta e resistência ambientalista. A proposta inclui experimentações imagéticas e sonoras de Luiza Lian, cuja apresentação será marcada por visuais exuberantes e temáticas políticas e místicas.

Outro destaque é o espetáculo que reúne o Tambores do Pacoval, um grupo essencial para o carimbó de Soure, e Mestra Bigica, que trará uma fusão das culturas de Marajó e Marapanim com projeções de obras de Ronaldo Guedes, renomado ceramista do Marajó.

A apresentação de Djuena Tikuna, uma artista e ativista indígena, em conjunto com Aíla, promove uma reflexão sobre a conexão com o meio ambiente. Ambas farão uma apresentação que enfatiza a importância da fraternidade e do respeito à natureza, com visuais de Roberta Carvalho, artista paraense de renome internacional.

Histórico do Festival

Ao longo de seus 11 anos de existência, o Amazônia Mapping tem fomentado encontros inéditos entre arte e público, recebendo cerca de 200 artistas e atraindo um público de mais de 50 mil pessoas. As edições anteriores, realizadas em 2013, 2016 e 2017, movimentaram Belém e Santarém, proporcionando uma imersão em arte e tecnologia no espaço urbano. Em 2020, o festival se adaptou à pandemia e realizou uma edição 100% online, sendo premiado na categoria “Inovação: Música e Tecnologia” da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira do mercado de música da América Latina.

Objetivos e Impacto

O Amazônia Mapping 2024 busca, através de sua programação diversificada, ampliar as formas de representar a Amazônia, colocando a tecnologia e a arte digital em diálogo com as realidades locais. “Ao longo de mais de uma década, o festival tem desempenhado um papel fundamental na construção de uma nova compreensão sobre a Amazônia contemporânea, indo muito além dos clichês que frequentemente a reduzem a estereótipos exóticos. O festival permite que os próprios artistas amazônidas sejam os narradores de suas histórias, utilizando linguagens contemporâneas, como o videomapping e as novas mídias”, destaca Roberta Carvalho, artista visual e idealizadora do festival.

Novidades e Intervenções Artísticas

Nesta edição, o festival trará performances em locais inusitados, ocupando novos espaços da fachada do Museu do Estado e realizando intervenções artísticas no jardim interno e na Capela do MEP. “A ideia é ecoar arte por todos os cantos. Reocupar o centro histórico de Belém sempre fez parte do movimento de origem do Amazônia Mapping, desde 2013”, ressalta Aíla, curadora do festival ao lado de Roberta Carvalho.

Serviço

Amazônia Mapping 2024
Datas: 1 e 2 de novembro
Horário: a partir das 19h
Local: Museu do Estado do Pará
Entrada: Franca

Line-Up do Festival

1 de Novembro:

Luiza Lian + Bianca Turner

Tambores do Pacoval convida Mestra Bigica + Ronaldo Guedes

DJ Pedrita

Will Love

2 de Novembro:

Djuena Tikuna convida Aíla + Roberta Carvalho

DJ Méury + PV Dias

Maderito

Nat Esquema

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