Nesta quinta-feira (25), completou-se uma semana da prisão do ex-deputado federal Wladimir Costa, suspeito de cometer crimes políticos contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB).
A defesa do ex-parlamentar entrou com pedidos para a revogação de sua prisão durante a semana, no entanto, não houve resposta de Andrea Ferreira Bispo, juíza à frente do caso. Wlad, como é popularmente conhecido, permanece sob custódia no Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel.
Prisão
Wladmir Costa foi detido pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Belém na última quinta-feira (18). Ele foi abordado após desembarcar em um voo na capital paraense e encaminhado ao sistema prisional do estado.
Crimes políticos
A prisão preventiva, solicitada pela Polícia Federal, foi concedida devido à prática reiterada de crimes eleitorais, incluindo violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos, realizada por meio das redes sociais. Segundo a PF, ele usava suas redes sociais para expor a vida pessoal da vítima, onde transmitia boatos e discursos de ódio para a moça e outros políticos, como o governador do Estado Helder Barbalho (MDB).
O Tribunal Regional Eleitoral ordenou também a remoção das postagens que levaram à emissão do mandado de prisão.
Renilce publicou uma nota no Instagram após a prisão do empresário:
Histórico
Não é a primeira vez que o ex-parlamentar é acusado de crimes como calúnia e difamação na internet. Ele já foi condenado outras vezes por ofensas nas redes sociais contra nomes como Glória Pires, Wagner Moura e a cantora paraense Gaby Amarantos.
Pedido de revogação da prisão
Durante a audiência de custódia realizada na sexta-feira (19), a defesa do ex-deputado solicitou a revogação de sua prisão, argumentando seus “bons antecedentes” e o fato de ser réu primário. Apesar da esperança mantida pelo advogado do parlamentar, Humberto Boulhosa, de que ele seria libertado “a qualquer momento”, o ex-deputado permaneceu detido durante o final de semana. No entanto, uma semana se passou desde então, e até o momento, o pedido não foi apreciado.
Linha do tempo:
- 18/4 – Ao ser detido no Aeroporto Internacional de Belém no dia, Wladimir foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde realizou exame de corpo de delito. No mesmo dia ele foi encaminhado para a Seccional da Marambaia, onde dividiu a cela com presos comuns.
- 19/4 – o ex-parlamentar passou por audiência de custódia, onde a prisão foi mantida e ele foi transferido para o Complexo Penitenciário de Americano, em Santa Isabel, na Região Metropolitana de Belém, onde permanece até hoje.
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