Estudantes protestam contra extinção da Funbosque e denunciam precariedade na escola

Os alunos seguem exigindo a manutenção da Funbosque e a garantia de seus direitos à educação e segurança, reforçando a preocupação com o futuro da escola e da educação ambiental.

Alunos do ensino médio da Escola Eidorfe Moreira, antiga Fundação Escola Bosque (Funbosque), realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (17) em frente à sede da instituição, no distrito de Outeiro, em Belém. Os estudantes reivindicam a revogação da extinção da Funbosque pela prefeitura, alegando prejuízos à comunidade escolar.

Entre as denúncias estão a falta de merenda e almoço devido à ausência de gás, a escassez de professores para disciplinas do curso técnico em Meio Ambiente e a suspensão de estágios, comprometendo a prática curricular. Além disso, alunos do ensino fundamental ficaram quatro dias sem aula por conta do risco de queda de árvores, já que a equipe de manejo florestal foi desfeita.

Durante o ato, um grupo de apoiadores políticos do prefeito Igor Normando (MDB) utilizou um carro de som para provocar e ofender estudantes e educadores, chamando os alunos de “fantoches” e questionando sua autonomia. A ação gerou indignação entre os pais que acompanhavam a manifestação.

A Guarda Municipal, presente no local, foi acusada de proteger o grupo governista em vez de garantir a segurança dos estudantes, que realizavam um protesto pacífico. Os alunos seguem exigindo a manutenção da Funbosque e a garantia de seus direitos à educação e segurança, reforçando a preocupação com o futuro da escola e da educação ambiental.

A redação do EPOL solicitou um posicionamento da Prefeitura de Belém sobre o protesto e as denúncias e aguarda um retorno.

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