Estudante da UEPA que caiu de açaizeiro na Ilha do Combu corre risco de amputação por demora em atendimento médico

Amigos e familiares do estudante temem um possível risco de trombose, que pode levar o jovem a perder os dois pés por amputação devido a demora para a realização do procedimento cirúrgico.

Nesta semana, o estudante Adriano Felipe Barbosa Castro foi diagnosticado com múltiplas fraturas nos dois tornozelos após cair de um açaizeiro durante uma aula da Universidade do Estado do Pará (UEPA) realizada na ilha do Combu. No entanto, amigos e familiares temem um possível risco de trombose, que pode levar o jovem a perder os dois pés por amputação devido a demora para a realização do procedimento cirúrgico.

Segundo a nota da Universidade do Estado do Pará (UEPA) enviada à reportagem do Estado do Pará Online (EPOL), a universidade ficou sabendo do acidente pela imprensa mas estava se prontificando para dar apoio ao estudante, informando inclusive que o procedimento está agendado para a próxima segunda-feira (28).

No entanto, amigos e familiares do jovem temem que o caso se agrave, o que poderia levá-lo a um quadro de trombose devido a demora no atendimento.

Em exclusividade ao EPOL, um amigo de Adriano cita descaso da instituição e falta de urgência para lidar com o caso:

“A universidade forma médicos, duvido que não possam acelerar esse processo. Ele pode perder os dois pés por falta de atendimento, já estamos rodando em busca de ajuda desde terça-feira (22). Até o dia que eles deram de prazo pra atendimento, dá 8 dias. Quem se responsabiliza se ele piorar?”, questiona o homem, que preferiu não ter seu nome revelado.

Uma familiar que também decidiu não revelar o próprio nome, questiona os cuidados protocolares da Universidade do Estado do Pará:

“Todo mundo que tem alguma aula fora da universidade corre esse mesmo risco de abandono? É uma coisa urgente que estão deixando se arrastar. Será que toda vez que algum aluno se acidentar vai ter essa demora toda ou, na verdade, é porque não existe um plano para ajudar os alunos que se acidentar?”, questiona.

O Estado do Pará Online (EPOL) entrou em contato com a reitoria da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e o espaço segue aberto para esclarecimentos sobre o caso.

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