O Instituto Doxa divulgou sua primeira pesquisa registrada sobre as eleições em Colares, município localizado na região nordeste do Pará. O levantamento, realizado entre 29 e 31 de julho de 2024, mostra um cenário competitivo para a eleição municipal, com a atual prefeita Maria Lucimar (MDB) liderando a corrida pela reeleição.
De acordo com a pesquisa registrada sob o número PA-02379/2024 no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Maria Lucimar aparece em primeiro lugar com 24,8% das intenções de voto. A prefeita busca defender seu mandato e conquistar um novo período à frente da administração municipal.
A disputa pelo segundo lugar está acirradíssima entre Cilene Sabino (UB) e Noé Palheta (PP). Cilene, irmã do ministro do Turismo Celso Sabino, registra 15,7% das intenções de voto, enquanto Noé Palheta, ex-prefeito de Vigia, tem 15,1%. A proximidade desses números indica um empate técnico entre os dois candidatos.
A pesquisa foi conduzida com 390 eleitores, abrangendo tanto a zona urbana quanto a rural de Colares. A margem de erro da pesquisa é de 4,9 pontos percentuais, o que pode influenciar as posições dos candidatos, especialmente no cenário competitivo atual.
Este cenário preliminar revela uma disputa acirrada, com Maria Lucimar na frente, mas com desafios significativos vindos dos concorrentes Cilene Sabino e Noé Palheta, que prometem um embate intenso até o dia da eleição. A corrida eleitoral em Colares está configurada para ser uma das mais disputadas da região, com o resultado final ainda em aberto.
Noé Palheta
No final de julho, o juiz eleitoral Marcelo Lima Guedes publicou uma decisão suspendendo a troca do comando do Partido Progressista (PP) na cidade. Na prática, a decisão traz de volta a possibilidade de candidatura de Noé Palheta, ex-prefeito do município de Vigia, nordeste paraense. A medida vai contra a decisão do partido.
No entanto, mesmo com liberação do juiz, acusado de favorecimento a partidos políticos em Tucuruí, opositores do próprio partido citam que Noé Palheta estaria impedido de ser candidato, mesmo com a liberação do juiz, devido a Lei da Ficha Limpa, já que Noé teve suas contas referentes ao ano de 2009 rejeitadas contas rejeitadas pelo TCU, TCM e pela câmara de vereadores de vigia.
Segundo registros do TJPA, Noé Palheta foi condenado em setembro de 2019 por improbidade administrativa, tendo seus direitos políticos suspensos por 5 anos.
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