Dia do Açaí destaca histórias marcantes: brigas e até tatuagem do fruto símbolo do Pará

O Dia Estadual do Açaí celebra não apenas o papel econômico do fruto no Pará, mas também o impacto cultural que ele gera em milhares de pessoas.

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O Dia Estadual do Açaí, comemorado em 5 de setembro, destaca não apenas a importância cultural e econômica do fruto, mas também sua presença marcante na vida de muitos paraenses.

Entre essas histórias, estão as de Marcus Daniel e João Paulo, cujas trajetórias com o açaí revelam o impacto do fruto em diferentes regiões do Pará.

Marcus Daniel, 31 anos, é morador do bairro do Marco, em Belém, mas nasceu em Jacarecapá, uma comunidade no município de Monte Alegre. Para ele, a relação com o açaí mudou quando se mudou para a capital. “Lá na minha terra, a gente tem que trazer de outras comunidades, porque o açaí não é a principal atividade.

Já aqui em Belém, é muito mais fácil de achar, mas o preço sobe bastante na entressafra, chegando a R$ 60”, conta. Mesmo assim, ele faz questão de comprar sempre que pode, destacando que o açaí é parte do seu cotidiano.

Já João Paulo, de 25 anos, natural de Santarém, tem uma história diferente. Ele cresceu rodeado de açaí já que mora em uma área alagada, onde havia açaizeiros no quintal.

“ Depois que nos mudamos para essa área, a produção era nossa, então não precisávamos comprar”, relembra. Sua ligação com o fruto é tão forte que ele tem até uma tatuagem de açaí, reforçando a importância simbólica que o alimento tem em sua vida.

Confira o vídeo:

O Dia Estadual do Açaí celebra não apenas o papel econômico do fruto no Pará, mas também o impacto emocional e cultural que ele gera em milhares de pessoas, como Marcus e João Paulo, que carregam o açaí na vida e, em alguns casos, até na pele.

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