Em um post nas redes sociais nesta segunda-feira (28), o deputado federal Éder Mauro (PL) relembrou o caso envolvendo a descoberta de respiradores escondidos no Hospital Regional Dr. Abelardo Santos, em 2021, e fez comparações com a atual situação da varíola dos macacos (Mpox) no Pará. Segundo o parlamentar, o governo estadual não agiu com transparência, ao afirmar que não havia surto da doença, enquanto o número de casos continua crescendo.
“Em meio à pandemia, esse governo que aí está escondeu respiradores em paredes falsas no Hospital Abelardo Santos. Agora, sob pressão da oposição e da população, admitiram que os casos de varíola dos macacos estão crescendo rapidamente em todo o estado, mesmo após insistirem que tudo está sob controle”, declarou o deputado. Éder Mauro também questionou a credibilidade das informações divulgadas pela Secretaria de Saúde do Estado (Sespa).
A crítica de Éder Mauro faz referência ao caso ocorrido em 2021, quando 19 respiradores foram encontrados escondidos em uma parede falsa, durante uma vistoria no hospital. Na época, o governo do estado negou que os aparelhos estivessem destinados a pacientes e afirmou que nenhum dano foi causado.
No entanto, o governo estadual segue descartando a possibilidade de um surto de Mpox no Pará. Em coletiva realizada nesta segunda-feira (28), a Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) minimizou a situação, alegando que os casos estavam controlados e atribuindo a crescente preocupação à disseminação de informações falsas. Apesar disso, o número de mortes e a circulação da doença em municípios próximos à capital têm gerado preocupação entre a população.
Internautas lembraram que durante a pandemia de COVID-19, Éder Mauro minimizou a gravidade da situação e as mortes decorrentes pelo atraso na compra de vacinas e de adoções preventivas por parte do governo federal, o qual o deputado era um dos principais defensores. Éder Mauro chegou a afirmar: “pandemia é meu ovo”, em uma postagem nas redes sociais. Essa postura alinhou-se à narrativa negacionista do governo Bolsonaro, que frequentemente minimizava a gravidade da pandemia e se opunha a medidas de restrição e vacinação.
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