Belém vira ‘queridinha’ da CBF no Norte e ganha destaque na rota do futebol, diz UOL

Após ganhar visibilidade da CBF e da FIFA para sediar eventos esportivos, a capital paraense se vê diante da oportunidade de receber novos eventos e ajudar a impulsionar a economia e o turismo locais com a paixão por futebol do torcedor local.

Um artigo publicado pelo portal UOL nesta segunda-feira (11), afirma que uma parceria política transformou a capital paraense na ‘queridinha’ para sediar eventos esportivos, mas que, além da política, a visibilidade trazida pela COP 30 pode ajudar a atrair outras oportunidades turísticas, como o RexPA e uma torcida apaixonada por futebol.

Embora Belém tenha ficado 12 anos sem receber um jogo da seleção antes de sediar a vitória por 5 a 1 do Brasil sobre a Bolívia em 2023, está visita, somada a atual, que deve durar até quarta-feira (13), representa uma nova fase futebolística da cidade seja para os torcedores como para os líderes de entidades e clubes.

O artigo destaca que a Federação Paraense de Futebol (FPF) quer mostrar o estado como polo do futebol e também para aumentar a visibilidade do RExPA. Em uma entrevista com o ex-presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul destacou os principais pontos dessa ‘nova fase’.

Esse trabalho de trazer os jogos para Belém tem dois caminhos. Um é o trabalho político junto à CBF. Eu preciso ser justo: com sensibilidade do presidente Ednaldo. E também por causa do equipamento. O Mangueirão passou por reforma recente. O governador deixou o estádio em alto padrão. Lutar por eventos tem sido foco estratégico da federação. Quando a gente assumiu, tinham cinco competições por ano. O futebol estava apagado. Saltamos para 37 e a projeção para o próximo ano é 45. Um número alto, ficaria só atrás do Rio em quantidade de competições. Estamos tentando colocar o Pará na rota e nos apresentar como alternativa para grandes eventos, diz.

Em comparativo com o futebol cearense, que saiu de um local semelhante ao paraense, para um de mais desenvolvimento após sediar partidas de nível nacional, Gluck Paul enfatiza:

“Há dez anos atrás, o Pará tinha o mesmo nível de competitividade do Ceará. E eles decolaram. O Fortaleza, no sub-20, fazia 55 jogos. E o sub-20 do Paysandu fazia 15. O futebol paraense ficava para trás por causa da ausência de competições”, disse.

Novas oportunidades

Em 2025, a Supercopa do Brasil de 2025 será disputada no estádio do Mangueirão, onde o Flamengo já confirmou presença, mas além disso, Belém também está oficialmente na rota dos estádios para o Mundial Feminino.

Embora tenha estrutura e uma torcida apaixonada, o Mangueirão é o único estádio que não foi uma das arenas da Copa do Mundo de 2014, o que aumenta a expectativa do torcedor e clubes locais para que, desta vez, o Mangueirão seja um dos eleitos pela Fifa.

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