A atuação das Bases Integradas Fluviais no Pará tem apresentado resultados expressivos no combate à criminalidade nas regiões ribeirinhas. No primeiro semestre de 2025, mais de 2 toneladas de drogas foram apreendidas pelas equipes das bases “Antônio Lemos”, em Breves, e “Candiru”, em Óbidos.
Entre janeiro e junho, foram feitas 1.129 abordagens a embarcações, 52 prisões – sendo 26 por mandado judicial e 26 em flagrante –, além da apreensão de 11 armas de fogo, 27 munições, 28 celulares e 25 veículos.
As operações também interceptaram 2 mil quilos de pescado e mais de 800 metros cúbicos de madeira transportados de forma irregular. Os números refletem a presença constante das forças de segurança nas áreas de difícil acesso da malha fluvial paraense.
“Fechamos o primeiro semestre da atuação das Bases Fluviais Integradas no Pará, com resultados fantásticos”, destacou o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado. “Foram duas toneladas de drogas, mais de duas toneladas de pescados transportados ilegalmente.”

O secretário também enfatizou a importância das parcerias. “Outras ações de fiscalização foram realizadas na área aduaneira com auxílio da Secretaria da Fazenda e da Adepará, entre outras. O objetivo é garantir a segurança de quem mora nas áreas ribeirinhas e utiliza os rios do Pará.”
As bases funcionam como postos avançados do sistema de segurança do Estado, possibilitando abordagens e fiscalizações contínuas. O trabalho é realizado por equipes integradas das forças estaduais.
Para reforçar essa estrutura, o governo estadual vai inaugurar, no segundo semestre, uma nova base fluvial na região do Baixo Tocantins. A instalação será no Furo do Capim, entre Abaetetuba e Barcarena, cobrindo uma rota estratégica.
“Nós vamos ampliar a atuação das bases fluviais com a inauguração da terceira Base Integrada, que vai completar essa estratégia e garantir ainda mais segurança nos rios”, afirmou Ualame Machado.
A presença do Estado nas regiões fluviais tem como meta coibir crimes ambientais, tráfico de drogas, transporte irregular de cargas e outros ilícitos. O modelo das bases integradas fortalece a vigilância em áreas com grande circulação e pouca fiscalização tradicional.
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