Com a aprovação no Congresso Nacional do projeto que amplia o número de deputados federais, as assembleias legislativas estaduais também terão aumento no número de parlamentares. No caso do Pará, a Assembleia Legislativa (Alepa) passará de 41 para 45 deputados estaduais já a partir das eleições de 2026.
O novo cenário impacta diretamente o quociente eleitoral, que deve cair de 111 mil votos em 2022 para cerca de 100 mil votos em 2026, de acordo com projeções da Doxa, instituto de pesquisa e análise política. A diminuição do quociente facilita a conquista de cadeiras e altera o cálculo do quociente partidário, resultando em 38 vagas diretas para partidos ou federações e sete vagas preenchidas por sobra, conforme regras do TSE.
A análise aponta que o MDB deve continuar como a maior força política na Alepa, podendo ampliar sua bancada de 15 para até 16 deputados. Para garantir competitividade, candidatos do partido precisarão projetar, no mínimo, 60 mil votos. Em 2022, o MDB elegeu 13 deputados, mas hoje tem 15, devido a migração de parlamentares de outras siglas.
Além do MDB, PSDB e PT devem conquistar quatro cadeiras cada um, formando as três maiores bancadas da Casa. Por outro lado, o AVANTE é o único partido atualmente com representação que, segundo a projeção, não elegeria nenhum parlamentar em 2026.
A tendência é que a maioria dos deputados estaduais busque a reeleição, tornando a disputa ainda mais acirrada, especialmente nos grandes partidos. Ao todo, a representação partidária na Alepa cairia de 14 para 13 partidos, com impacto direto na composição das comissões e na governabilidade do próximo governo estadual.
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