Após escândalo, pastor Raul Sampaio defende Riter e denuncia tentativa de extorsão

Em novo vídeo, assessor político acusa armação contra o presidente da COMIEADEPA, que já havia se manifestado alegando manipulação das imagens vazadas

O caso envolvendo o presidente da Convenção Interestadual de Ministros e Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Pará (COMIEADEPA), pastor Riter Marques, ganhou novos contornos nesta sexta-feira (4), após o pastor Raul Sampaio vir a público em vídeo acusando uma suposta armação e tentativa de extorsão contra o líder religioso. O episódio ocorre dias após o vazamento de um vídeo íntimo de Riter, que provocou grande repercussão entre fiéis e lideranças religiosas no estado.

Entenda o caso

Desde a última segunda-feira (31), o material de teor sexual envolvendo Riter viralizou nas redes sociais e em grupos religiosos, levantando questionamentos sobre sua autenticidade e o impacto na liderança da convenção. Em nota divulgada na quinta-feira (3), o pastor afirmou ser vítima de um “massacre midiático” e declarou que as imagens foram “manipuladas de forma covarde e apócrifa”, afirmando ainda que a mulher no vídeo é sua esposa.

Pastor influente no meio evangélico e irmão do deputado federal Olival Marques (MDB), Riter disse ter acionado a Polícia Civil e o Judiciário do Pará para apuração dos fatos e punição dos responsáveis. “A competente Polícia Civil do nosso Estado e as Autoridades Judiciais estão empenhadas em coibir e punir, no rigor da lei, os criminosos que praticaram esse massacre midiático contra a nossa instituição”, declarou em nota oficial.

Revelações anteriores apontavam tensões nos bastidores da Assembleia de Deus, com relatos de coação a líderes religiosos e reuniões sigilosas para tentar manter Riter na presidência da COMIEADEPA. Fontes relatam que pastores estariam sendo pressionados a demonstrar apoio sob ameaça de divulgação de conteúdos comprometores.

Vídeo recente publicado por Raul Sampaio, assessor político e pastor, reacende o debate ao sugerir que tudo se trata de uma articulação interna pelo “poder pelo poder”. Em defesa de Riter, ele nega a veracidade das imagens e aponta a existência de uma tentativa de chantagem contra o presidente da convenção, sem, no entanto, apresentar provas concretas até o momento.

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