Dr. João Neto, um dos mais influentes advogados criminalistas do Brasil, conhecido nas redes sociais por suas análises diretas e irreverentes sobre casos polêmicos, comentou a recente confusão envolvendo um homem e policiais durante uma abordagem no balneário Vavazão, em Marabá, sudeste do Pará. O caso ganhou grande repercussão após vídeos do confronto circularem nas redes sociais.
Natural de Salvador e atualmente residente em Alagoas, Dr. João Neto tem um vasto currículo: é mestre em Direito, pós-graduado na área e possui registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tanto na Bahia quanto em Alagoas. Com mais de dois milhões de seguidores no Instagram, Dr. João Neto tornou-se uma referência em Direito Penal e influência digital.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Dr. João Neto opinou sobre o ocorrido em Marabá, enfatizando os erros cometidos por ambas as partes: “Errou a polícia duas vezes, e o cidadão também. Por quê, doutor? O policial não poderia agir daquela forma. E o cidadão, por sua vez, repreendeu a agressão do policial, mas a forma correta de reagir seria por meio da justiça”, declarou.
Ele prosseguiu explicando que a reação adequada do cidadão teria sido ajuizar uma ação contra o Estado, e que, caso fosse comprovado dolo ou culpa por parte do policial, o Estado poderia responsabilizar o agente. “Não deveria o cidadão agir daquela forma, e o policial errou ao usar um objeto como arma. Não se justifica esse tipo de atitude em uma abordagem”, completou.
Dr. João Neto também destacou que não toma partido de nenhum dos lados, mas busca esclarecer direitos e deveres de ambas as partes. “Errou a polícia, errou o cidadão e assim não se resolve nada”, finalizou.
Entenda o caso
O episódio ocorreu durante uma abordagem policial no balneário Vavazão, um ponto turístico bastante frequentado em Marabá. Nas imagens amplamente divulgadas, um policial aparece agredindo um homem com um pedaço de PVC. O homem reage à agressão, retirando o objeto das mãos do agente, o que gera um confronto ainda mais intenso. Em determinado momento, outro policial saca uma arma, elevando a tensão no local.
Leia também:
