Com a chegada das quartas de final do Parazão 2024, a emoção dentro de campo se mistura a uma batalha igualmente importante fora dele: a disputa pela renda dos jogos decisivos. A partir desta sexta-feira (7), além da briga por uma vaga nas semifinais e a chance de disputar a Copa Grão-Pará 2025, os clubes também estarão de olho nas bilheteiras, já que a divisão financeira dos confrontos passa a seguir regras específicas do regulamento da competição.
Conforme o Artigo 40 do regulamento geral da Federação Paraense de Futebol (FPF), a renda líquida das partidas será dividida de forma igualitária nas fases de jogo único — ou seja, nas quartas e semifinais, cada time ficará com 50% da renda líquida apurada. Esse modelo visa garantir uma receita extra para os clubes, principalmente para os de menor investimento, que agora têm a oportunidade de lucrar mesmo jogando fora de casa.
Esse formato é diferente do adotado na Copa do Brasil, que concede 60% da renda ao clube vencedor e 40% ao eliminado, criando um impacto financeiro mais vinculado ao resultado em campo. No Parazão, a lógica é fortalecer os dois lados, proporcionando um fôlego financeiro que pode ser crucial para o restante da temporada.
Com a primeira fase encerrada, os confrontos das quartas de final estão definidos:
- Remo x Santa Rosa
- Castanhal x Tuna Luso
- Paysandu x Capitão Poço
- Bragantino x Águia de Marabá
A abertura da fase decisiva será marcada pelo duelo entre Remo e Santa Rosa. Para o Macaco Prego, que terá uma rara chance de dividir a bilheteria com um dos clubes de maior torcida do estado, a expectativa é de uma receita histórica.
Caso avancem, os vencedores dos confrontos irão se enfrentar nas semifinais, ainda em jogo único. Do lado esquerdo da chave, quem vencer entre Remo e Santa Rosa pegará o classificado de Castanhal e Tuna Luso. Do outro lado, o ganhador de Paysandu e Capitão Poço disputará vaga na final contra Bragantino ou Águia de Marabá.
A grande final, marcada para março, será a única fase em dois jogos, trazendo um novo impacto financeiro para os finalistas.
Com estádios cheios e a rivalidade acirrada, a reta final do Parazão promete não só fortes emoções esportivas, mas também uma disputa milionária nos bastidores. Afinal, cada ingresso vendido agora pesa — e muito — no orçamento dos clubes paraenses.
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