O deputado federal Éder Mauro (PL) comemorou a decisão da Meta de encerrar o serviço de checagem de fatos em suas redes sociais, como Facebook, Instagram e Threads. Em postagem nas redes, ele afirmou que a medida é “uma estratégia similar à adotada pelo X”, destacando que “oferecerá mais liberdade de expressão, já que os usuários terão um papel mais ativo na avaliação do conteúdo”.
O anúncio feito por Mark Zuckerberg, CEO da Meta, marca uma mudança significativa na postura da empresa em relação à moderação de conteúdos. A partir de agora, o controle sobre a veracidade das informações será transferido aos usuários por meio das chamadas “notas da comunidade”, modelo semelhante ao implementado por Elon Musk no X (antigo Twitter). Segundo Zuckerberg, a mudança busca combater o que chamou de “pressão por censura” e incentivar a liberdade de expressão nas plataformas.
A decisão gerou reações divergentes. Críticos da medida alertam para o risco de aumento da desinformação. O secretário de Politicas Digitais da SECOM/Presidência da República, João Brandt, afirmou que o novo modelo “favorece o ativismo de extrema direita” e pode transformar as plataformas da Meta em palanques políticos. Em contrapartida, aliados do ex-presidente americano Donald Trump elogiaram a medida, com Trump destacando que a empresa finalmente “corrige uma postura parcial de censura”.
A mudança também reacende debates sobre liberdade de expressão e o combate às fake news no Brasil. O tema foi central nas eleições de 2018, marcadas pela disseminação de desinformação em redes sociais. Agora, especialistas questionam como a nova abordagem da Meta pode impactar cenários políticos futuros, em um país que já enfrentou desafios significativos no controle de notícias falsas.
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