O Ministério Público Federal (MPF) voltou a solicitar à Justiça Federal a condenação de um homem acusado de tentar sacar R$ 30 mil de uma conta bancária utilizando documentos falsos em uma agência da Caixa Econômica Federal, em Santarém (PA), no dia 21 de fevereiro deste ano. A denúncia, apresentada em maio, foi reforçada no último dia 30 de novembro, durante as alegações finais do processo judicial.
Segundo o MPF, o réu cometeu diversos crimes, incluindo estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e falsa identidade. Além da tentativa frustrada de saque em fevereiro, ele já havia realizado uma operação fraudulenta semelhante no mesmo local em janeiro, descoberta após denúncia da vítima. A reincidência e o uso sistemático de documentos falsificados foram destacados como agravantes pela acusação.
Durante a investigação, o homem foi flagrado utilizando uma identidade falsa ao ser abordado por policiais civis e, no hotel onde estava hospedado, apresentou outra documentação fraudulenta, uma CNH em nome de terceiro. No local, foi encontrado em companhia de uma mulher, também denunciada, que possuía diversos documentos falsos, incluindo sete identidades com a foto do acusado, mas com nomes diferentes.
O MPF argumenta que provas como laudos periciais e depoimentos do funcionário da Caixa, policiais civis e da vítima confirmam a autoria e materialidade dos crimes. A instituição pede que a pena seja agravada pela reincidência do réu e que o cumprimento inicial seja em regime fechado. Já a outra denunciada, acusada de falsificação de documentos, firmou um acordo de não persecução penal com o MPF.
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