Facção criminosa do Pará é alvo de operação conjunta no Rio de Janeiro

A operação foi realizada na prisão de duas mulheres vinculadas a uma facção criminosa atuante no Pará, responsáveis ​​por extorsão contra comerciantes e empresários no estado

Foto: Wellyngton Coelho / Ag.Pará

A Polícia Civil do Pará (PCPA), em ação integrada com a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), deflagrou nesta terça-feira, 3, a Operação Torniquete, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. A operação foi realizada na prisão de duas mulheres vinculadas a uma facção criminosa atuante no Pará, responsáveis ​​por extorsão contra comerciantes e empresários no estado.

A ação teve início na madrugada e contou com a participação de mais de 900 agentes das forças de segurança. Segundo o delegado-geral do PCPA, Walter Resende, as presas desempenhavam papéis estratégicos dentro da facção, incluindo a gestão financeira de recursos obtidos ilegalmente.

“Estamos atentos a todas as movimentações e continuaremos combatendo o crime organizado, independentemente de onde estamos sendo praticados. Essa operação demonstra nossa determinação em desarticular facções criminosas”, destacou Resende.


Foto: Wellyngton Coelho / Ag.Pará

Durante as diligências, uma das mulheres presas foi identificada como foragida do sistema penal do Pará, onde já havia sido condenada a 12 anos de prisão por crime organizado. A outra mulher, de 20 anos, era responsável, junto ao marido foragida, por extorsões realizadas à distância, via telefone, em bairros de Belém, como Pratinha, Tenoné e Tapanã.

Além das prisões, os agentes apreenderam:

  • Uma estufa caseira para plantio de maconha;
  • Mais de uma tonelada de drogas;
  • Peças de fuzis desmontados, carregadores e roupas esportivas;
  • 15 veículos recuperados;
  • Anotações de tráfico, celulares e carga roubada.

A operação também desmantelou um call center do crime, dois pontos de refino de drogas e uma loja receptora vinculada ao tráfico.

Integração entre forças de segurança

O sucesso da Operação Torniquete foi possível graças à integração das agências de inteligência do Pará e do Rio de Janeiro, além do apoio de tropas de elite, como o Batalhão de Operações Especiais (Bope/RJ) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

As investigações continuam para localizar outros membros da facção, responsáveis ​​por atentados, homicídios e extorsões, buscando enfraquecer ainda mais o crime organizado no estado do Pará.

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