Em partida realizada na noite da última segunda-feira (11), contra o Brusque, no Estádio Banpará Curuzu, o Papão garantiu sua permanência no Campeonato Brasileiro da Série B para 2025. O Bicolor Paraense venceu o Quadricolor Catarinense por 1 x 0, com gol do venezuelano Esli Garcia, aos 35 minutos do segundo tempo.
Com a vitória, o Paysandu chegou aos 46 pontos na tabela de classificação e alcançou a permanência na Segundona. No momento, restando apenas dois jogos, o time paraense está na 13ª posição. Os próximos jogos da equipe serão contra Novorizontino, em Novo Horizonte, e Vila Nova, em Belém.
Confira a classificação da Série B após os jogos da última segunda-feira (11)
Márcio Fernandes foi figura importante para a permanência do Paysandu
O técnico Márcio Fernandes chegou ao Papão na 26ª rodada da competição para assumir o cargo deixado por Hélio dos Anjos. O time se encontrava na 15ª colocação, com 27 pontos, sendo 5 vitórias, 12 empates e 8 derrotas.
Jogando dentro de casa, a equipe tinha conseguido apenas três vitórias, contabilizando também três derrotas e seis empates com Hélio dos Anjos. Desde a chegada de Márcio Fernandes, o Paysandu resgatou sua dignidade. As vitórias conquistadas em casa foram de suma importância para a permanência.
“Eu tenho um pensamento de time que quer fazer boas campanhas, que quer escapar do rebaixamento, tem que ganhar em casa. Nós jogamos seis jogos em casa e ganhamos cinco, um aproveitamento muito bom”, falou Márcio Fernandes em sua entrevista coletiva à imprensa após a partida contra o Brusque.
Um destaque importante são as peças que foram utilizadas no elenco desde a chegada do treinador. Márcio Fernandes disse que já está no sangue ter um time ofensivo jogando em seus domínios e isso foi provado contra o Brusque.
O Paysandu chegou a ter quatro atacantes dentro de campo.
“Eu venho de uma equipe que joga sempre para frente, que busca a vitória. Fiz parte dos meninos da vila, então isso já está no sangue. Nós temos jogadores como Jean e Eslí, que podem ser titulares a qualquer momento. Jogar com todos seria uma utopia, até porque precisamos de alguém no banco que possa mudar o jogo, para entrar no momento certo e fazer a diferença”, contou.
Na entrevista coletiva, o técnico se mostrou incomodado com a rejeição da torcida quando foi feito o anúncio de sua contratação. “A gente não pode esquecer do momento em que chegamos aqui, muito difícil, como profissional do futebol nunca tinha passado por isso, uma rejeição muito grande. Com sinceridade, eu não esperava por isso, até porque eu tinha sido campeão no Paysandu. Esperava um recebimento melhor.”
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