Na noite do último domingo (18), um homem foi preso após afogar e estuprar uma criança de apenas 3 anos, em Vitória do Xingu. Os moradores do local ficaram revoltados com a situação e foram para frente da delegacia para tentar matar o criminoso.
De acordo com informações, o crime aconteceu por volta das 18h de domingo. A equipe médica que estava de plantão no hospital da cidade relatou aos policiais que a criança tinha dado entrada na emergência daquele estabelecimento de saúde desacordada e em estado grave. A primeira versão indicava que ela havia sido encontrada dentro de um balde com água, onde supostamente teria se afogado.
Na tentativa de salvar a vida da vítima, os médicos realizaram manobras de reanimação e a criança retornou com os batimentos. Após isso, ela foi entubada e encaminhada ao hospital regional. Nesse momento, a esquipe médica notou que havia sinais de laceração na região anal da criança, o que despertou a hipótese dela não ter sido apenas vítima de afogamento.
As informações foram passadas para a Polícia Civil, que começou as investigações e chegou no nome do vizinho da criança que, logo em seguida, foi apresentado na delegacia. A PC também relatou que o homem apresentava sinais de transtornos mentais, motivo pelo qual foi aposentado.
Já na delegacia, o homem confessou o crime e disse que estuprou a criança e colocou a cabeça dela dentro da água para evitar que os gritos fossem ouvidos, mas, segundo ele, não havia a intenção de matar.
Enquanto o suspeito dava seu depoimento, muitos moradores da região se reuniram em frente a delegacia e ameaçaram invadir a unidade para matar o suspeito, mas a Polícia Militar foi acionada e conseguiu dissipar a população de frente do local.
Durante a manifestação, a energia da delegacia foi desligada pela população, dois pneus da viatura foram furados/murchos, além de terem tocado fogo em um terreno baldio vizinho ao prédio. O fogo foi debelado pelos bombeiros.
No início da noite desta segunda-feira (19) o hospital confirmou a morte da menina. Em nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado sob sigilo. O suspeito segue preso e vai responder processo por estupro de vulnerável, agravado pela lesão corporal.
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