O pré-jogo de Remo e Chapecoense está cercado de polêmica. O clube catarinense entrou com uma reclamação na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta da presença do executivo de futebol do Remo, Marcos Braz, na audiência pública que definiu, nessa quarta-feira, 29, a arbitragem para o confronto do próximo domingo, 2 de novembro.
Em campo, o árbitro do duelo será o carioca Bruno Arleu de Araújo. Segundo divulgado pela Rádio Oeste Capital, de Chapecó, Santa Catarina, a diretoria da Chapecoense “demonstrou preocupação” com a presença do dirigente do Remo na sede da CBF, no Rio de Janeiro, durante o sorteio que definiu a arbitragem da partida.
Ainda de acordo com a publicação, o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Rubens Angelotti, cobrou explicações da CBF sobre a ida de Marcos Braz à entidade.
Hoje, Remo e Chapecoense brigam diretamente pelas primeiras posições – e o consequente acesso à Série A – da Série B. Com 57 pontos, os critérios de desempate separam as equipes na tabela de classificação, com a Chape ficando em segundo e o Leão sendo o terceiro colocado.
Por conta disso, o confronto de domingo ganhou uma importância extra para as duas equipes. Quem vencer, chega aos 60 pontos e fica mais perto de subir à Série A de 2026. Quem sair derrotado, pode terminar a 35ª rodada fora do G4. Em caso de empate, Leão e Chape podem fechar a rodada foram da zona de acesso, dependendo dos demais resultados.
Polêmicas
Ao longo desta Série B do Campeonato Brasileiro, o Remo chegou a contestar a arbitragem por diversas vezes. Um dos principais casos aconteceu na oitava rodada da competição.
Jogando em Goiânia, o Remo encarou o Atlético-GO. Pedro Rocha abriu o placar no início do segundo tempo. Mais tarde, Régis marcou o segundo gol azulino no jogo, mas o VAR entrou em cena e anulou o lance. Em seguida, o Atlético empatou o jogo com Sandro, aos 45 minutos.
A situação gerou revolta por parte do clube, que, em nota, classificou a atuação de Thailan Azevedo Gomes como “espetáculo lamentável de erros”.
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