O Comandante do Exército Brasileiro, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, esteve no Pará e no Amapá nesta semana para inspecionar os preparativos do Comando Militar do Norte (CMN) para a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será sediada em Belém, em 2025. A visita ocorreu na segunda-feira (30) e incluiu também o General Montenegro, Comandante de Operações Terrestres, além de uma comitiva de autoridades militares.
Durante a agenda no Pará, o grupo acompanhou o trabalho do Comando Operacional Conjunto Marajoara, formado por militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, responsável por garantir a segurança da região amazônica durante o evento internacional. Já na terça-feira (1º), a comitiva seguiu para áreas de fronteira nos municípios de Tiriós, no extremo norte do Pará, e Clevelândia do Norte, no município de Oiapoque, no Amapá.
Em Tiriós, o General Tomás inspecionou o 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF), unidade que atua na vigilância da fronteira com o Suriname e no combate ao garimpo ilegal e outros crimes transfronteiriços. A unidade também desempenha papel fundamental no apoio à população local, incluindo indígenas, com serviços de saúde e logística em áreas remotas da floresta.
No Amapá, o comandante do Exército visitou a Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte, ligada ao 34º Batalhão de Infantaria de Selva, onde foi apresentado ao andamento da Operação Ágata, deflagrada em 30 de junho para intensificar o combate a ilícitos nas fronteiras com a Guiana Francesa.
Durante a visita, o General Tomás ressaltou o interesse da Força Terrestre em ampliar o Comando Militar do Norte como parte da estratégia de fortalecimento da presença militar na Amazônia Legal. “O Exército tem expandido o CMN. Já aumentamos o número de tropas na região amazônica e estamos empenhados em completar a 22ª Brigada de Infantaria de Selva, em Macapá, com tropas de Cavalaria Mecanizada, Polícia do Exército e Logística, para garantir a defesa de uma área tão importante para o Brasil”, afirmou o comandante.
A presença das Forças Armadas em áreas de fronteira amazônica tem papel estratégico para o país, tanto na proteção do território quanto no combate a crimes ambientais e apoio às comunidades locais. A visita ocorre em um momento-chave de preparação para a COP 30, que colocará Belém no centro das atenções globais sobre clima e sustentabilidade.
Leia também:
Deixe um comentário