O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, divulgou o primeiro edital de 2025 do Programa Mais Médicos Para o Brasil (PMMB), com oportunidades de contratação imediata de 2.279 médicos. Do total, foram destinados ao Pará 169 profissionais, que atuarão em 16 municípios, sendo eles: Água Azul do Norte, Bannach, Bom Jesus do Tocantins, Canaã dos Carajás, Cumaru do Norte, Dom Eliseu, Goianésia do Pará, Novo Repartimento, Ourilândia do Norte, Parauapebas, Piçarra, Redenção, Santa Maria das Barreiras, São Félix do Xingu, Tucuruí e Xinguara.
“Nessa etapa, as vagas estarão abertas para adesão dos gestores de 4.771 municípios. Com o preenchimento dessas vagas, serão mais de 28 mil profissionais atuando em todo o país. Esses profissionais atuam nas equipes de Saúde da Família que fazem o atendimento e o acompanhamento mais perto da população e, quando necessário, encaminham para uma consulta com profissionais especializados. Uma importante ferramenta vai auxiliar na redução do tempo de espera: o e-SUS APS“, diz nota do Ministério da Saúde.
O número de profissionais do Mais Médicos atendendo a população, como aponta o Ministério da Saúde, passou de 13,1 mil em 2022 para 26 mil em atividade, em 4,5 mil municípios. Mais de 66 milhões de pessoas são beneficiadas pela iniciativa atualmente.
Prazo — Das cidades que vão receber médicos a partir do novo edital, com foco nas regiões de maior vulnerabilidade e áreas de difícil acesso, 1.296 municípios de todos os estados terão vagas imediatas e os outros 3.475 poderão manifestar interesse e ter ampliação de profissionais. 76 municípios paraenses terão contratações imediatas e 67 para cadastro reserva. A região da Amazônia Legal será contemplada com 473 vagas em 709 cidades.
Para aderir, gestores dos estados e municípios devem se inscrever por meio do sistema e-Gestor até esta segunda-feira, 24 de março, com resultado do edital previsto para 8 de abril. O novo edital do Ministério da Saúde também garante a promoção da igualdade étnico-racial. Estão previstas vagas afirmativas para médicos negros, quilombolas, indígenas e com deficiência.
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