Belém, historicamente conhecida por suas margens repletas de indústrias, galpões e portos, viu uma transformação significativa ao abrir seu espaço urbano para o rio Amazonas, elemento central da cultura e economia amazônica. Com o objetivo de incentivar o lazer e o turismo, a prefeitura lançou projetos que reconfiguraram a relação da cidade com a orla.
Entre eles, o “Projeto Ver-o-Rio, Janelas Abertas para as Águas” propôs, desde o início, integrar a população à paisagem ribeirinha, oferecendo um espaço de turismo contemplativo e acesso livre à orla.
O local onde se encontra o Ver-o-Rio, no entanto, já teve um uso inusitado: entre o final dos anos 1920 e meados dos anos 1960, o espaço abrigou o Pier da Panair, uma infraestrutura para manutenção e operações de hidroaviões.
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) November 9, 2024
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O local onde se encontra o Ver-o-Rio, no entanto, já teve um uso inusitado: entre o final dos anos 1920 e meados dos anos 1960, o espaço abrigou o Pier da Panair, uma infraestrutura para manutenção e operações de hidroaviões.
Da rampa desse antigo aeroporto, partiam voos nacionais e internacionais, conectando Belém a várias regiões do Brasil e do mundo. Com o fim das operações da Panair, a área ficou desocupada até 1999, quando o então prefeito Edmilson Rodrigues idealizou o complexo turístico, que passou a ser administrado pela Coordenadoria Municipal de Turismo de Belém (Belemtur).
Hoje, o Ver-o-Rio destaca-se como um dos principais atrativos de Belém, oferecendo uma experiência singular de visitar a menor praia urbana do mundo. Além de sua relevância histórica e turística, o complexo simboliza o novo olhar da cidade sobre sua orla, com um propósito semelhante ao da Estação das Docas, inaugurada no ano 2000 no bairro da Campina. Juntos, esses espaços reafirmam o valor do rio na identidade cultural e econômica de Belém.
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