Vilela vê desgaste físico como vilão no Paysandu; volante comemora foco "apenas" na Série B - Estado do Pará Online

Vilela vê desgaste físico como vilão no Paysandu; volante comemora foco “apenas” na Série B

Volante lamenta maratona de jogos e defende grupo em meio à crise física e técnica; apenas uma vitória nos últimos 14 jogos disputados em 47 dias

Jorge Luís Totti / Paysandu

O planejamento do Paysandu com o famoso “elenco enxuto” – tanto falando pelo ex-executivo de futebol, Felipe Albuquerque – viu a cobrança chegar rápida, até demais. Com 14 jogos em 47 dias, o elenco bicolor “estourou” e muitos jogadores foram parar no Departamento Médico.

Atualmente, com a liberação do volante Dudu Vieira e do atacante Borasi, o Lobo segue ainda com oito atletas entregues aos cuidados do DM. Tal situação fez Luizinho Lopes revelar que tinha apenas 16 jogadores à disposição para o jogo contra o Novorizontino, neste domingo (25), contando com atletas da base e os goleiros.

Para o volante Leandro Vilela, remanescente da temporada 2024, o momento do Lobo é crítico devido à maratona de partidas e viagens. Neste período, o Papão conseguiu apenas uma vitória (contra o Remo no tempo normal da final do Parazão).

“É uma situação complicada que estamos sofrendo. Acredito muito que é pela função de inúmeros jogos, pouco tempo de descanso, com muitas viagens que temos nesse pouco tempo de recuperação. Estamos praticamente há dois meses jogando a cada dois, três dias. Seria muito difícil não ter ninguém lesionado. Lamento muito aqueles que saíram machucados e estão machucados, torço para que se recuperem o mais rápido possível. Mas agora, pensando no jogo, nós precisamos concentrar as nossas forças com aquilo que temos à disposição, fazer o nosso melhor lá, pensando na melhor colocação possível para podermos sair dessa situação incômoda na tabela”, destacou.

Em 2025, o Paysandu disputou a final da Supercopa Grão-Pará (campeão), Copa Verde (campeão), Campeonato Paraense (vice) e Copa do Brasil (eliminado na terceira fase). Tudo isso com a Série B se iniciando em abril. Ou seja, um elenco reduzido com certeza sentiria o impacto.

“Confesso, sempre tentávamos mudar a chave para as outras competições. Mas a situação em que nos encontramos na Série B mexe com o nosso interior, nosso psicológico. É uma situação muito incômoda. Então, falando particularmente, seria mentira da minha parte se eu não pensasse na Série B pela situação em que nos encontramos hoje. E pelo fato de poder reunir não só os nossos pensamentos, mas a nossa condição física também só para a Série B, isso pode ser algo importante para nós nesse momento”, finalizou.

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