Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial militar agredindo verbal e fisicamente uma liderança comunitária no distrito de Curuai, localizado na região do Lago Grande, no município de Santarém, oeste do Pará. O episódio ocorreu na manhã de quarta-feira (18), em via pública da vila, e gerou repercussão entre moradores da região.
Vídeo mostra policial militar agr3dind0 verbal e fisicamente Antônio César da Silva Alves, ex-presidente da associação de moradores de Curuai, distrito de Santarém. O caso ocorreu na quarta-feira (18). A vítima informou que acionará Corregedoria, MP e Segup. pic.twitter.com/ryoVZ7Bf4K
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) December 21, 2025
A vítima é Antônio César da Silva Alves, conhecido como César Alves, figura pública no distrito por já ter presidido a Associação de Moradores de Curuai. Nas imagens, é possível identificar um sargento da Polícia Militar, apontado por comunitários como Camacho, dirigindo-se à vítima de forma exaltada, com ameaças verbais e contato físico.
Cobranças antecederam o episódio
Segundo lideranças comunitárias ouvidas pela reportagem, César Alves vinha utilizando as redes sociais para fazer cobranças públicas sobre a atuação da Polícia Militar do Pará no distrito. As manifestações tratavam da demora no atendimento de ocorrências e dos procedimentos que precisam ser encaminhados para a sede do município, já que Curuai não possui delegacia própria.
Ainda conforme os relatos, as críticas estavam relacionadas à condução de casos que dependem da Polícia Civil em Santarém. O encontro entre o policial e a liderança comunitária teria ocorrido de forma ocasional na rua, momento em que se deu a agressão registrada em vídeo.
Providências anunciadas
Após a divulgação das imagens, César Alves informou que irá formalizar denúncia junto à Corregedoria da PM, ao Ministério Público do Estado do Pará e à Secretaria de Segurança Pública do Pará, solicitando apuração da conduta do militar por possível abuso de autoridade.
Até o fechamento desta matéria, a Polícia Militar do Pará não havia se manifestado sobre o caso. O espaço permanece aberto para posicionamento das autoridades citadas.











Deixe um comentário