A ex-deputada e atual candidata a veradora de Belém, Marinor Brito (Psol), tornou públicas, nesta terça-feira (1º), uma série de agressões misóginas, tentativas de extorsão e ameaças de morte que vem recebendo pela internet desde o início de sua campanha eleitoral. As mensagens, com teor violento e machista, incluem ameaças explícitas, algumas fazendo referência ao brutal assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018. O caso está sendo investigado pela polícia do Pará.
Algumas das mensagens enviadas à ex-deputada incluem insultos misóginos e ameaças claras: “Bora cadela cadê o dinheiro? Senão pode levar amanhã…que eu vou estar por lá. Não tenho medo de polícia não”, além de ameaças mais diretas envolvendo extorsão: “Aí vagabunda, se não passar mais de 10 mil todo mês para a agente, vamos acabar com você publicamente”. As mensagens indicam a gravidade das ameaças, com referências a casos de violência política, como o de Marielle Franco, que foi assassinada no Rio de Janeiro em 2018.
Em resposta, Marinor condenou a violência política e de gênero, reafirmando sua posição de luta: “A violência política e de gênero não pode ser tolerada no Brasil. Não serão nem ameaças, nem ataques machistas ou misóginos que irão calar a minha voz! A internet não é terra sem lei!”. Ela também informou que já acionou as autoridades competentes e espera que os responsáveis sejam responsabilizados.
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Marinor Brito é uma figura política conhecida pela defesa dos direitos humanos e é autora da lei que instituiu o dia 14 de março, data do assassinato de Marielle Franco, como o “Dia Marielle Franco – Dia de Luta das Mulheres Negras, Periféricas, LGBTQI+ e Mães Solo”, no calendário oficial do Estado do Pará. A lei, aprovada em dezembro de 2022, homenageia a trajetória de Marielle Franco, uma defensora incansável dos direitos das minorias, cujo assassinato permanece uma ferida aberta na sociedade brasileira.
As direções estadual e nacional do Psol acompanham as investigações e expressam apoio à ex-deputada, destacando a importância de combater a violência política, especialmente contra mulheres, minorias e aqueles que defendem causas sociais.
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