Há 26 anos fazendo a rota Belém – São Paulo/São Paulo – Belém, o caminhoneiro Hamilton Miranda da Silva não imaginava que teria um grande prejuízo em plena época de São João. Acostumado com as estradas do Brasil, com 36 anos de profissão, o condutor, mesmo com toda a experiência, não conseguiu evitar um acidente que poderia ter sido mais grave.
Na noite desta quinta-feira (20), por volta das 19h, Hamilton estava levando sua carga para Manaus quando teve um problema com seu rastreador, ficando sem direção. Sem muitas alternativas, ele foi para o acostamento da BR-316, em Castanhal. Imaginando um terreno plano e para liberar o acostamento, ele desceu mais ainda, mas não sabia que havia uma “canaleta” ou meio-fio, usado para drenagem da estradas. O local a estava coberto de capim, deixando o condutor sem visão do que ali havia, fazendo seu caminhão tombar no mato.
Após o ocorrido, Hamilton solicitou um transbordo, caminhão utilizado para pegar a carga do caminhão acidentado e levar para o destino final. Além disso, desde a noite anterior, ele espera por um guincho necessário para destombar o caminhão de grande porte e levá-lo para a oficina.
Por volta das 9h desta sexta-feira (21), a equipe do Estado do Pará Online, que estava a caminho do interior do estado, encontrou o caminhoneiro e parou no local.
Após contar o que havia acontecido, Hamilton demonstrou profunda tristeza e revolta com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que, segundo ele, deveria deixar a canaleta ou meio-fio visível para os motoristas.
Ainda segundo o caminhoneiro, o trecho que vai de Castanhal até Santa Maria do Pará já causou diversos prejuízos a outros colegas de profissão, sendo uma área considerada perigosa em relação ao acostamento, que ele afirmou ser muito pequeno.
Veja o relato do caminhoneiro
Solicitamos esclarecimentos ao DNIT sobre as condições de sinalização e manutenção na BR-316, especificamente no trecho localizado em Castanhal, Pará. Aguardamos um posicionamento.
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