A visita de Janio Martins a uma feira em Bragança, no Pará, ganhou destaque nas redes sociais por um motivo específico: o “camarão tigre gigante” exposto em uma barraca local. O crustáceo, conhecido cientificamente como Penaeus monodon, impressionou pela aparência e pelo tamanho, atraindo olhares curiosos e elogios de quem acompanha a cultura culinária da região.
Esse camarão, cuja origem remete aos oceanos, tem sido cada vez mais cultivado desde os anos 1970 em fazendas de aquicultura, especialmente na Austrália e na Tailândia.
Em diversos locais, ele recebe nomes variados; em Taiwan, é o “camarão capim”, enquanto em Hong Kong é conhecido como “camarão fantasma”. Nos Estados Unidos, a variedade maior é frequentemente chamada de “camarão tigre gigante”, um apelido que também se popularizou nas Filipinas.
Os camarões tigres são reconhecidos pelo tamanho avantajado: machos podem chegar a 22 cm e pesar cerca de 135 gramas, enquanto as fêmeas são ainda maiores, alcançando até 27 cm e 260 gramas.
A aparência peculiar, com coloração que varia do preto ao azul-esverdeado e listras escuras na concha, lhes confere o nome “tigre”. Esses traços são mais acentuados nos camarões criados em cativeiro, em comparação com os selvagens.
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