A extinção da Fundação Cultural de Belém (Fumbel) e da Fundação Escola Bosque (Funbosque), aprovadas sob a gestão do prefeito Igor Normando (MDB), têm gerado duras críticas. Durante discurso na Câmara Municipal, a vereadora Marinor Brito (PSOL) classificou a decisão como “descaso com uma história linda” e questionou a capacidade da Secretaria Municipal de Educação (Semec) de assumir os serviços, como o ensino médio profissionalizante e a educação ambiental.
Marinor destacou que a votação foi simbólica e criticou a falta de transparência no processo. “É o descaso com uma história linda da Fundação Escola Bosque. Deviam investir para melhorar, e não extinguir. A rede municipal não tem estrutura para absorver esses serviços”, declarou a vereadora.
A extinção da Fundação Cultural de Belém (Fumbel) e da Fundação Escola Bosque (Funbosque), aprovadas sob a gestão do prefeito Igor Normando (MDB), têm gerado duras críticas. pic.twitter.com/SMWcSsB9WJ
— Portal Estado do Pará Online (@Estadopaonline) January 28, 2025
Cenário estadual da educação
No âmbito estadual, o governador Helder Barbalho (MDB), primo de Igor Normando, também enfrenta pressões. Desde 14 de janeiro, indígenas ocupam a sede da Secretaria de Educação (Seduc) em Belém, protestando contra a implementação do ensino a distância em comunidades tradicionais, medida que consideram “desconectada da realidade”.
Enquanto Belém se prepara para ser o palco da COP 30, as gestões de Helder e Igor acumulam críticas por decisões que afetam diretamente a cultura, a educação e o meio ambiente. A extinção da Funbosque enfraquece políticas de educação ambiental, enquanto o ensino a distância em comunidades tradicionais e a falta de diálogo com os povos originários é visto como um retrocesso.
Essas ações levantam dúvidas sobre o comprometimento dos líderes locais em posicionar a capital paraense como exemplo na luta pela preservação da Amazônia e no enfrentamento da crise climática global.
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