Durante uma viagem pela Amazônia em abril deste ano, uma turista paulista, Isabella Reis, afirmou ter vivenciado um episódio sobrenatural ligado à lenda do boto cor-de-rosa. Segundo relato em vídeo, a jovem entrou no rio ao meio-dia enquanto menstruada, desrespeitando orientações locais. Após desrespeitar o misticismo local, Isabella conta que começou a agir de forma estranha e quase se jogou no rio, o que moradores interpretaram como uma tentativa de “marinação” pelo boto.
De acordo com a turista, ela acreditava nas lendas “desacreditando”, mas mudou de opinião após o episódio. Ela contou que girava em círculos em direção ao rio e, na madrugada, teve um impulso incontrolável de sair do quarto para se jogar na água, sendo contida pela família.
Na tradição amazônica, os encantados são seres que vivem nas águas e exigem respeito. Moradores das comunidades ribeirinhas costumam alertar visitantes para não entrarem nos rios em determinadas condições, como durante o período menstrual ou em horários específicos do dia, considerados de maior atividade espiritual.
“Na Amazônia, lenda e realidade se entrelaçam. Aqui, os encantados vivem, observam e agem. Respeitar os saberes ancestrais é essencial para quem pisa nesse chão sagrado”, disse Jackson Tapajós, indígena e estudante de história.
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