TJPA suspende transferência de delegado após denúncias de perseguição política

O delegado de Polícia Civil Diego Máximo Prado estaria sofrendo perseguição política por parte do prefeito de Santana do Araguaia, Eduardo da Machado (MDB)

Delegado de barba, óculos comemorando decisão judicial
Foto: Reprodução/Instagram

“O Pará é sim terra de leis”, foi assim que celebrou o delegado de Polícia Civil Diego Máximo Prado. O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) decidiu suspender, nesta segunda-feira (5) a transferência do agente de segurança pública, que havia iniciado denúncias de perseguição política por parte do prefeito de Santana do Araguaia, Eduardo da Machado (MDB). Prado não apenas solicitou o afastamento do prefeito, mas também da vereadora Rosa Mônica, atual presidente da Câmara Municipal.

Após dez dias do protocolo dos pedidos, o delegado foi transferido à força para o município de Abel Figueiredo, localizado a 700 km de distância de Santana do Araguaia, onde reside família e a esposa, que está grávida.

O delegado recorreu ao Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), argumentando que a Lei Federal 12.830/13 estabelece regras específicas para transferências de delegados de polícia, visando protegê-los de perseguições políticas.

O TJPA justificou a suspensão da transferência de Prado, alegando que a remoção repentina poderia acarretar prejuízos iminentes ao seu planejamento familiar, especialmente considerando a gravidez de sua esposa, que necessita de sua presença em Santana do Araguaia.

Nas redes sociais, Prado comemorou a decisão do TJPA e reiterou seu slogan: “O Pará é sim terra de leis”, celebrando o reconhecimento de seus direitos e garantias.

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