Com diversas irregularidades nos mandatos dos ex-prefeitos do MDB de Monte Alegre, os crimes eleitorais cometidos por eles fez com a Justiça Eleitoral determinasse a realização de eleições suplementares no município. A população foi às urnas no último domingo e deu um basta ao grupo político ligado à família do governador Helder Barbalho.

A sessão desta terça-feira (11) na ALEPA entra para a história com o discurso em forma de desabafo do deputado Érick Monteiro (PSDB) que detonou de uma só vez, o PSB e o governador Helder Barbalho (MDB), chamando-os de traidores e dizendo que se envergonha deles.

"Quem tá comigo, tá comigo", diz Helder, mas o que vimos acontecer neste domingo é que mesmo com apoio dele e de toda a família Barbalho, a candidata do MDB, que disputou a eleição suplementar em Monte Alegre e que teria todo apoio para o grupo político seguir no poder, foi fragorosamente derrotada. O ex-prefeito do MDB teve o mandato cassado por irregularidades eleitorais nas eleições passadas, por isso foram realizadas eleições suplementares no município.

Em Junho do ano passado, o governador Helder Barbalho (MDB) publicou vídeo em suas redes sociais comprometendo-se a dar uma solução no problema e garantir a reabertura do hospital "Dr Aldomar Aarão Monteiro", que funcionou por 51 anos atendendo pacientes de Capitão Poço e demais municípios da região.

Durante a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma ponte sobre o Rio Guamá, na PA-127, no município de São Domingos do Capim, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), fez uma declaração que gerou polêmica e está dando o que falar nas redes sociais. Em um palco montado para o anúncio, com a presença de diversos políticos aliados, Barbalho afirmou, em tom agressivo, que "depois de deixar o poder, não poderá deixar o estado na mão de um aventureiro".

Daniel Santos e Helder Barbalho protagonizam o principal confronto político na atualidade no Pará.

Em um texto contundente com versos bíblicos e críticas aos políticos paraenses, Dom Azcona acusa o governador Helder Barbalho e os deputados estaduais pela morte da CPI que pretendia investigar as graves denúncias de atos criminosos que há décadas ocorrem no Marajó. O bispo emérito também aponta a omissão das deputadas e do Ministério Público pelo estupro e assassinatos de meninas no arquipélago.

A sucessão de Helder Barbalho é tida como certa. No que está posto até agora, ele deixará o governo para disputar uma vaga ao senado ou para ser vice de Lula, em 2026, deixando a vice-governador Hana no poder até 2026, quando supostamente ela seria candidata à reeleição, para caso algo saia fora do script, Helder voltar a disputar o governo do Pará em 2030. Mas será que é isso que a classe política e o povo paraense quer?